NEWSLETTER  NOVEMBRO | DEZEMBRO 17
      Professor Gonçalo Ribeiro Telles condecorado pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, com a        Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique
Muitos Parabéns Professor, por mais este merecido reconhecimento!
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Caros Colegas, Amigos,

Dezembro é mês de balanço. Assim sendo, são de referir as seguintes linhas de acção que desenvolvemos na APAP em 2017:

a. Organização dos Estatutos e sua aprovação em Assembleia Geral;
b. Análise da situação das quotas dos sócios e a campanha para a sua regularização;
c. Participação ou co-organização de encontros nacionais e internacionais sobre várias temáticas da paisagem e da profissão;
d. Definição de estratégia alargada e coerente da nova comunicação da APAP;
e. Contactos com a Ordem dos Arquitectos, com o Ministro do Ambiente e com deputados da Assembleia da República, sobre os caminhos da regulamentação da profissão e da APAP;
e. Afirmação da posição pública da APAP sobre os incêndios rurais, incluindo contactos, que se esperam frutíferos, com o Secretário de Estado das Florestas para o envolvimento directo de arquitectos-paisagistas no estabelecimento de modelos de gestão que garantam a segurança de populações e o ordenamento da paisagem rural.

Quero também referir, na pessoa de vários Colegas de profissão - entre os quais Gonçalo Ribeiro Telles, condecorado pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique; Leonel Fadigas, Prémio de Carreira SIL; Fernando Pessoa, homenageado na Universidade do Algarve; Nuno Lecoq, homenageado no Instituto Superior de Agronomia; João Gomes da Silva, distinguido pela Ordem dos Arquitectos – a presença viva e reconhecida da arquitectura-paisagista nas várias facetas da sociedade portuguesa.  A todos os Colegas um grande abraço de parabéns pelo trabalho de todos os dias, e aos mencionados pelas consagrações merecidas.
Quero ainda agradecer a todos os Colegas que apoiaram a APAP com os seus contributos de divulgação e reflexão, com a regularização de quotas, com a presença em reuniões e actividades externas, com críticas e incentivos, com ideias e ações em prol da APAP e da arquitectura-paisagista.
Para 2018, são muitos os desafios e objetivos pelos quais queremos continuar a lutar: apoiar a inserção associativa e profissional dos recém-formados, implementar a regulamentação da profissão e dos seus actos próprios, estruturar a comunicação e imagem interna e externa, aumentar a divulgação da importância da arquitectura-paisagista na sociedade portuguesa, melhorar o apoio aos sócios, exigir a participação efectiva da APAP e dos arquitectos-paisagistas no processo de formulação de políticas públicas de ordenamento, projecto e gestão da paisagem. E, fundamentalmente, ajudar a abrir portas para as novas gerações, em conjunto com as Escolas de arquitectura-paisagista.
Nunca foi fácil, nem antes, nem agora, nem será no futuro…mas é sabendo que a vida associativa é um longo percurso, que olhando para trás se ganha força para continuarmos em frente!

 

Até breve, um Santo Natal, um Feliz Ano Novo e um Abraço amigo,
Jorge Cancela

 

DESTAQUES
Campanha de Regularização de Quotas
(Válida até final 2017)

O FUTURO DA PROFISSÃO DEPENDE DA CONTRIBUIÇÃO DE TODOS. 

Para os sócios com mais de três semestres de quotas em atraso e de acordo com a alteração de Estatutos aprovada em Assembleia Geral de 8 de abril de 2017, são as seguintes as condições para a regularização das quotas:
1. Pagar o ano de 2016 na sua totalidade (110 euros), por cheque, transferência bancária ou numerário na sede da APAP;
2. Pagar o(s) semestre(s) de 2017, aderindo obrigatoriamente ao débito directo bancário, beneficiando de um desconto de 10% com a adesão permanente a este método de pagamento.
Desta forma, todos os débitos passados ficam saldados e o sócio fica na plena posse dos seus direitos (incluindo a emissão de Declarações).
Para os sócios com as quotas em dia que adiram ao débito direto terão um desconto de 10% a partir de Julho de 2017.
Em qualquer dos casos, os sócios deverão solicitar à APAP ([email protected]) o formulário para preenchimento dos dados necessários à adesão ao débito directo, formulário esse que será devolvido assinado, por correio postal à APAP, que acionará o processo de autorização junto do seu banco.

 
Homenagem a Fernando Pessoa

Fernando Pessoa foi homenageado no dia 25 de Novembro, na Universidade do Algarve. Esta iniciativa esteve a cargo do Curso de Arquitetura Paisagista e contou com o apoio da APAP e da Editora Argumentum. Na mesma cerimónia foi lançado o livro de sua autoria - 'Intervir na Paisagem'.

A APAP prestou o seu reconhecimento pelo percurso e obra de Fernando Pessoa com um belo Carvalho-de-Monchique (Quercus canariensis), oferecido e transportado pela SIGMETUM, Plantas Autóctones, o viveiro que faz produção e experimentação de uma vasta lista de plantas, na Tapada da Ajuda.

Gonçalo Gomes, Presidente da Secção Regional do Algarve da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas (APAP) escreve uma reportagem sobre Fernando Pessoa, onde transparece a sua dedicação e empenho na conservação e gestão da Paisagem em Portugal.
 
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Homenagem a Nuno Lecoq

No dia 3 de Novembro, no Pavilhão de Exposições do Instituto Superior de Agronomia, na Tapada da Ajuda, por iniciativa de um grupo de colegas do curso de Arquitetura Paisagista do ISA, foi feita uma Homenagem ao Nuno Lecoq pelo seu percurso profissional e pela sua qualidade humana nas tarefas que desemprenhou, que muito dignificam o exercício da Arquitetura Paisagista em Portugal.
Durante 20 anos o Nuno Lecoq coordenou e lecionou aulas de vegetação, planeamento e gestão da paisagem nos cursos de 1º ciclo e 2º ciclo de Arquitectura Paisagista no ISA, orientou dissertações de mestrado, organizou visitas de estudo com os alunos, colaborou em projectos de investigação, apoiou os colegas, enfim, uma presença por todos reconhecida e muito apreciada. O Nuno leccionou ainda durante o curso livre de AP no ISA sendo, por isso, também um testemunho da evolução do ensino de AP em Portugal. 
Homenagem e Condecoração ao Prof. Gonçalo Ribeiro Telles

Inserido no debate alusivo ao tema “Proteger a Vida Terrestre”, que teve lugar dia 28 de novembro, na unidade hoteleira INATEL Manteigas / Casa da Roda,  a Fundação INATEL, prestou uma simbólica homenagem ao Professor Gonçalo Ribeiro Telles.
Esta acção surge no enquadramento da iniciativa mais vasta promovida pela INATEL, “Desafio 2030 – Uma Agenda para o Desenvolvimento Sustentável”, que consiste num ciclo de 17 debates temáticos subordinados aos “17 Objetivos para Transformar o Nosso Mundo”, promovidos pela ONU.
A APAP esteve representada por Margarida Cancela d'Abreu e Manuela Raposo Magalhães.

No dia 1 de Dezembro, entre familiares e amigos próximos, o Presidente da República condecora o Prof. Gonçalo Ribeiro Telles com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. 
DEPOIS DO FOGO

Com o apoio da Associação Montis, a APAP e 30 dos seus associados conheceram as iniciativas de gestão numa propriedade com 100 hectares, localizada na vertente sul da Serra da Arada, em Carvalhais, São Pedro do Sul, Portugal.Algumas lições aprendidas e relatadas pelos participantes:

Por Artur Madeira:
 
Uma das ideias principais que me ficou da visita: a gestão da paisagem "florestal", passa por intervenções extensivas e não intensivas, prolongadas no tempo, que permitam em cada momento avaliar o sentido imposto pela natureza e a possibilidade de o homem tirar mais valias, nos mais diversos âmbitos, de curto, médio e longo prazo.

Por Duarte Natário:
 
-  Redução do risco de incendio pode evitar-se pela redução dos matos heliófilos e pela manutenção de um ambiente florestal sombrio, com preferência pelo carvalhal com plantação densa e pouco espaçada.
- É urgente desenvolver e/ou melhorar os planos de emergência vigentes em relação aos incêndios florestais e passar essa informação à população, principalmente rural, de uma forma clara, através da realização de workshops e de uma comunicação objectiva por parte das autarquias mais afectadas pelos fogos.

Por Ana Torres:
 
Uma otima lição aprendida foi quando o Henrique Pereira dos Santos afirma que o fogo é um dos quatros elementos que existira sempre, logo, é melhor ser usado de forma controlada,  utilizando a técnica do fogo controlado como um elemento de gestão.

Por Miguel Coelho de Sousa:
 
- O fogo como inevitabilidade mas, sobretudo, como um elemento/processo natural que pode e deve ser usado, favorável e controladamente, na gestão da nossa paisagem.
- O reconhecimento dos limites da capacidade de intervenção e o consequente pragmatismo das acções, catalisando, "cirurgicamente", o desenrolar dos processos naturais (exemplo: não plantar árvores mas propiciar a regeneração natural através da dispersão de sementes e da retenção de água e de solo).
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NOTÍCIAS 
Regulamento Municipal do Arvoredo de Lisboa

O regulamento tem como objetivo criar um quadro de atuação que promova e sistematize as intervenções no planeamento, implantação, gestão e manutenção do arvoredo, para todos os intervenientes no arvoredo de Lisboa, tipificar infrações mais frequentes a que o arvoredo está sujeito, regular contraordenações e fixar as respetivas coimas. 

Aviso n.º 14465/2017 
Diário da República n.º 231/2017, Série II de 2017-11-30

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Workshop sobre a Estratégia para o Portugal 2030

O enquadramento dos instrumentos de política pública a implementar no horizonte 2030, implica uma estratégia nacional com base numa reflexão sobre as principais tendências e desafios mais relevantes para a próxima década.
Para o efeito, e na sequência da Audição Pública em Santarém sobre a Estratégia Nacional Pós 2020, em 13 de Setembro passado, a APAP, esteve presente num Workshop, no Teatro Thalia, Lisboa, no passado dia 28 de Novembro, juntamente com políticos e especialistas internacionais, onde foram discutidas questões como o desafio demográfico, a digitalização, a mobilidade ou a economia circular.
No final houve oportunidade de sublinhar junto do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, a disponibilidade da APAP e dos Arquitectos Paisagistas para a construção da paisagem como factor da coesão territorial e social.

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Forum para a Economia Circular do Alentejo

O Fórum para a Economia Circular do Alentejo é uma iniciativa que irá juntar o Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente com os Serviços da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e um conjunto alargado de parceiros regionais e nacionais para reflectir, discutir e delinear os pilares em que irá assentar a estratégia regional de dinamização da economia circular.
"Este novo modelo de desenvolvimento económico ao contrário do vigente que é linear (matéria-prima, produto, resíduo) assente na circularidade, ou seja, matéria-prima, produto, reciclagem, reutilização, pretende evitar, desta forma, o consumo de recursos naturais não renováveis, conferindo, assim, sustentabilidade ao processo.

A par da estratégia regional de adaptação às alterações climáticas, a economia circular é outro dos vectores estruturantes e decisivos no crescimento verde, o qual se constitui como pilar do desenvolvimento regional sustentável." 

A reunião teve como principal objectivo apresentar as diversas actividades já realizadas e previstas no âmbito do tema, foi aprovada a agenda para os próximos tempos e as entidades presentes foram informadas dos grupos de trabalho criados no âmbito do Fórum para a Economia Circular do Alentejo (FECA).
A APAP foi convidada a participar no grupo de trabalho 2 - Oportunidades e Ameaças.
Os objectivos estratégicos do FECA que foram apresentados são:
1 - Informar/Disseminar;
2 - Capacitar;
3 - Dinamizar.
Os vários grupos de trabalho têm como missão desenvolver estes objectivos.
Estiveram presentes diversas entidades: a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, Universidade de Évora, Instituto Politécnico de Portalegre, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo, Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva, GESAMB-Gestão Ambiental e de Resíduos, APAP - Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas, entre outros.

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NOTÍCIAS INTERNACIONAIS
European Prize for Urban Public Space 2018

One of Europe’s great contributions to the world has unquestionably been its particular way of understanding and experiencing urban public space. For millennia, the Old Continent has been producing cities on a human scale, long-lived but always dynamic, and tending to cultural diversity and civic awareness among their inhabitants. Public space is a physical form laden with non-material political values and potent social, economic and historical meaning.
Given the challenges presently being faced by an increasingly urbanised world, defending the European model of the city, far from being a mere exercise in nostalgia, is now more appropriate than ever. When urban sprawl is expanding with unprecedented momentum, when climate change is in good measure a product of the resultant urban mobility, and when the social fractures in cities are more and more evident, public space continues to be the best terrain from which to deal with the main problems arising from the urban phenomenon.
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IFLA Europe Young Landscape Architects Competition

The winners of the edition 2017 in the two categories A and B are:
- Category A (conceptual projects, ideas) with the entry http://youthcompetition.iflaeurope.eu/entry/2017-climate-change-and-urban-resilience-a-new-park-along-the-final-part-of-the-aniene-river-in-rome-a-ideas/
- Category B (realized projects) with the entry http://youthcompetition.iflaeurope.eu/entry/2017-people-b-realized-projects/
We thank you all of you for your interest and encourage you to follow us on this page or social networks for the next events related to the competition, and much more!
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I-Park Accepting Applications for 2018 Artist Residencies

I-Park, both an open-air and a closed-studio laboratory for individual artistic pursuits in the fields of music composition/sound art, the visual arts, architecture, moving image, creative writing and landscape/garden/ecological design, accepts applications for 2018 Artists-In-Residence programme. 
I-Park artists-in-residence program is now accepting applications for its 2018 residency season. Forty-four residencies are available in eight sessions between May and December 2018. The residencies vary in length from two to four weeks, and are available to artists and designers working in a variety of disciplines:
 
VISUAL ARTS -painting, drawing, printmaking, photography, sculpture, book arts, mixed media, site-responsive art, installation
 
MUSIC COMPOSITION/SOUND ART -concert music (all genres), sound sculpture, mixed media, architectural sound design, film scoring, instrument design
 
CREATIVE WRITING -fiction, nonfiction, poetry, playwriting, screenwriting, literary criticism, mixed media
 
MOVING IMAGE -film, video, documentary, animation, computer art, virtual reality, interactive, installation, mixed media
 
ARCHITECTURE/LANDSCAPE DESIGN -design projects, competition proposals, dissertations, theoretical investigations, site-responsive/ ecological installations, model building
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THE NEW LANDSCAPE DECLARATION

https://lafoundation.org/news-events/2016-summit/

The New Landscape Declaration: A Call to Action for the Twenty-First Century

Documentary Film

This 20-minute documentary captures the ideas and energy from LAF’s Summit on Landscape Architecture and the Futurethrough recorded footage and exclusive interviews with global thought leaders. Screening information and discussion guides are available.

Available on demand on Vimeo:

Trailer 1 [1:55] - For landscape architecture audiences

Trailer 2 [2:12] - For general audiences

Full documentary [20:28]

AGENDA
Mais uma iniciativa do Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento da Universidade de Évora.
 
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FLORESTA URBANA: GESTÃO, DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DO RISCO

O Fórum Florestal, com o apoio das Infraestruturas de Portugal e da ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS ARQUITECTOS PAISAGISTAS , está a promover em Lisboa ,  o curso "FLORESTA URBANA: GESTÃO, DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DO RISCO”:
  • Local de realização: Sala 201/B do edifício de Infraestruturas, de Portugal - Oriente- Lisboa
  • Datas: 12, 13 e 14  de Dezembro de 2017 das 9H30 às 12H30 e das 14H00 às 18H00 
  • Inscrições: 
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Congresso  “O rural depois do fogo”

Depois dos grandes incêndios que assolaram o país no verão de 2017, a Sociedade Portuguesa de Estudos Rurais (SPER), em colaboração com a Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), dedica o seu VII Congresso ao tema “O rural depois do fogo”, previsto para os dias 23 e 24 de março de 2018.

Depois do “luto” sobre a catástrofe, entende-se que será o tempo apropriado para analisar e discutir as causas principais dos incêndios rurais, os seus impactes sociais e económicos, formas de os mitigar e controlar, tendo em vista uma melhor gestão dos espaços rurais, mais sustentável e com maior coesão social e territorial. Para além de convidados de reputado mérito nacional, convidam-se ainda estudantes, técnicos, investigadores, gestores e decisores institucionais a apresentaram propostas de comunicações a serem discutidas no decorrer do congresso. Os resumos das comunicações poderão ser enviados online, através da página da SPER, a partir de 15 de dezembro de 2017.

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LEITURAS E AUDIOVISUAL
INTERVIR NA PAISAGEM
Por Fernando Santos Pessoa
 
'A construção das paisagens é tão antiga quanto o homem neolítico e a criação dos jardins terá antecedido a própria agricultura” — refere Fernando Santos Pessoa na introdução deste seu livro, recheado de conceitos e ideias em volta das quais propõe inúmeras reflexões, através de uma escrita sábia e desafiante. A obra contém 33 textos escritos em períodos diferentes e organizados em cinco áreas temáticas: Ecologia e Ambiente; Paisagem e Arquitectura Paisagista; Ambiente e Qualidade de Vida; Cultura e Ambiente; e Política, que se sucedem num crescente que suscita curiosidade. É um conjunto muito rico e diversificado que aborda questões centrais no âmbito do Ambiente, da Ecologia, da Paisagem, e das políticas ambientais, matérias tratadas de uma forma simples e esclarecedora. O autor partilha a sua sabedoria, adquirida numa vasta actividade profissional, propondo argumentos que convidam a sociedade civil a desenvolver a sua consciência cívica e a vontade de participação de todos vós. Num momento em que o País se confronta com a discussão da Paisagem, este livro revela-se extremamente oportuno, abordando questões do maior interesse público.'

Apoio à edição:
Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas,
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e Universidade do Algarve

 
A vida entre Edificíos
Por Jan Gehl

Nesta primeira e célebre obra de Jan Gehl, e cuja primeira publicação data de 1971, assistimos à tentativa de entender como é que a substância da vida nas cidades foi malograda com os desenvolvimentos do planeamento urbano do pós-guerra.

Feito o diagnóstico, o autor apresenta uma gramática para o desenho urbano que possa tornar as cidades aptas a receber e a guardar a preciosa vida entre edifícios. Abundantemente ilustrado, numa linguagem simples e acessível, esta obra de Jan Gehl conduz-nos à constatação de uma perda, mas também à consciência das amplas oportunidades disponíveis para transformar o espaço público em locais de encontro, demora e fruição.
Jan Gehl (1936-) é um arquitecto e urbanista dinamarquês sediado em Copenhaga. Todo o seu percurso profissional, como professor, consultor e arquitecto, focou-se em desenvolver e fomentar a qualidade de vida das cidades através do desenho urbano de pormenor, na mais das vezes com particular atenção à escala humana e ao registo e posterior exame das alterações provocadas pelas intervenções na forma urbana. Retirando protagonismo ao automóvel, favorecendo melhores condições para peões e ciclistas, a obra de Gehl tem sido pioneira no planeamento urbano e responsável pela transformação de inúmeros espaços públicos em todo o mundo.

Editado pela Tigre de Papel e pelo Centro de Investigação Dinamia/Centro de Estudos para a Mudança Socioeconómica e o Território, do Instituto Universitário de Lisboa.

Entrevista com o Professor Gonçalo Ribeiro Telles sobre as cheias de 1967, em 1973.04.12

Há 50 anos, morreram mais de cinco centenas de pessoas. À memória de todas as vítimas do desornamento do território. Por uma cultura de ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO.
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