Caros Colegas,
Por sugestão do nosso Presidente, Jorge Cancela, este mês é o Vice que tem a honra de abrir a NL de Ano Novo.
Gostaria de começar por referir que a actividade da Direcção no passado ano foi especialmente compensadora, no sentido de se ter dado continuidade ao trabalho associativo anterior e de se terem implementado pontos importantes de um programa de trabalho que procura promover e alicerçar a nossa Associação no âmbito da prática profissional e da sua afirmação junto da sociedade em geral.
Não é demais referir o ambiente de amizade e confiança, mesmo sob pressão, em momentos mais sensíveis e dramáticos como aqueles vividos no último Verão.
É na convicção de que os actos próprios de Arquitectura Paisagista, são fundamentais para o bem estar e qualidade de vida das populações, que assumimos como prioridade afirmar a profissão num mercado de trabalho que, na globalidade, se encontra depreciado, desvalorizado e desregulado, clarificando os seus contornos e campos de acção, enfatizando o que somos, o que fazemos e o que nos diferencia, nomeadamente, junto daqueles que partilham espaços comuns de actuação, de forma a que em cada momento possamos garantir uma partilha construtiva, rumo a um objectivo global comum.
Por estes motivos, acredito na importância do percurso já estabelecido no sentido da constituição da Ordem dos Arquitectos Paisagistas, entre outros motivos, por ser determinante para a regulamentação da profissão em Portugal e, por sua vez, à sua integração na Diretiva Europeia 2005/36/EC. Neste contexto, no último ano realizaram-se diversos contactos a vários níveis, que resultaram em apoios importantes no caminho que ainda há a percorrer, nomeadamente contactos políticos e institucionais, e o estabelecimento de uma estratégia de comunicação para o efeito.
Falando em comunicação, este é um dos pilares estratégicos para a actuação da APAP em 2018. A Direcção conta já com uma pequena equipa especializada neste domínio que muito em breve proporá os moldes para uma campanha pública, procurando estabelecer uma coerência e consistência no modo como outras iniciativas poderão ser programadas, anunciadas e divulgadas. A título de exemplo, terá lugar um ciclo anual de conferências a inscrever na comemoração do Ano Europeu do Património Cultural, para a qual foram convidadas a participar as cinco escolas de Arquitectura Paisagista; em Março, no Porto, uma conferência sobre a Política Nacional de Arquitectura e Paisagem, em colaboração com a Ordem dos Arquitectos; em Maio, uma outra conferência alusiva aos 20 anos da Expo 98.
De modo a alojar um programa de acção cada vez mais exigente, este mês iremos ainda desenvolver contactos junto da CM Lisboa, com vista à nova sede, desejavelmente, a futura Casa da Paisagem. Prevemos também um reforço dos recursos humanos que permita alargar o âmbito de acção, para o que serão apresentadas candidaturas a financiamento.
Mas... tudo isto só será possível se contarmos com a colaboração de Todos os sócios! Uma das formas mais simples de colaborar é com o envio de notícias, iniciativas ou projectos que queiram propor, partilhar e integrar na actividade da APAP e nas Newsletters de 2018.
Bom Ano a Todas e Todos os Sócios.
Um Bom Ano à Arquitectura Paisagista.
Um abraço, João Ceregeiro.
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TRABALHOS DE ARQUITECTURA PAISAGISTA PREMIADOS
- Prémio Internacional para Piscina Biológica
O melhor design do mundo para uma piscina biológica de uso turístico vem de Portugal. O projecto premiado localiza-se no Hotel Resort Club Med da Balaia, em Albufeira, no Algarve.
A equipa vencedora, Arquitecta Paisagista Claudia Schwarzer e Udo Schwarzer, Biólogo, são os sócios gerentes da Bio Piscinas, Lda. com sede em Aljezur, onde o casal-projectista Schwarzer vive desde há mais que 20 anos. Foi aqui, no coração da Costa Vicentina, onde nasceram as primeiras piscinas biológicas em Portugal, em 1995.
- LandPlan - Território, Paisagem, Arquitectura.
A LandPlan chegou à final do concurso Passageways 2.0, iniciativa que visa transformar uma viela/beco, em Chattanooga, Tennesse, nos Estados Unidos, num corredor pedonal vibrante, que possa ser vivido e utilizado para pequenos eventos públicos.
O concurso Passageways foi lançado em Setembro passado pela “River City Company + Cogent Studio + Public Art Chattanooga. Tratou-se de um concurso internacional, aberto a equipas multidisciplinares que apresentassem propostas inovadoras com uma visão artística coesa.
A proposta chama-se “Pipe Organ” e é uma composição de tubos metálicos brancos que transportam sons entre pessoas e espaços, que as encaminham e servem de suporte a uma iluminação cénica e segura que torna a viela um espaço confortável também durante a noite. A LandPlan contou com a colaboração dos “Light Designers” Eclipz.
Mais informação aqui
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MARIA JOÃO BOTELHO RECONHECIDA INTERNACIONALMENTE.
A APAP felicita a Arquitecta Paisagista Maria João Botelho pelo recente cargo que lhe foi atribuído à frente do principal organismo europeu, que reúne as associações responsáveis no terreno pela dinâmica do desenvolvimento rural. O seu brilhante percurso no âmbito da gestão de áreas protegidas do ordenamento do território e do desenvolvimento rural em Portugal é agora reconhecido a nível internacional.
Parabéns Maria João!!!
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PROJETO 1café+1árvore VAI CHEGAR A TODO O PAÍS
1café+1árvore é uma iniciativa promovida pela Arquitecta Paisagista Vera Ramos, a decorrer desde 2013, que pretende dar a conhecer de forma descontraída e simples as árvores mais comuns das nossas ruas e jardins. É um projeto destinado ao público em geral e que decorre quinzenalmente, sempre aos Domingos, durante os meses de Abril a Outubro. Os participantes encontram-se num jardim ou espaço público para tomar um café e conhecer uma árvore que foi selecionada previamente. 1café+1árvore tem percorrido apenas os jardins de Lisboa, mas em 2018 pretende estender-se a outras cidades do país.
A APAP e a autora da iniciativa convidam todos os sócios residentes fora de Lisboa que queiram participar como voluntários neste projeto para alargar a rede 1café+1árvore, a entrar em contacto, enviando um mail para [email protected].
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PROJECTO CEM Anos Cem Árvores. Centenários da Grande Guerra.
2018 é o o ano do centenário do fim da Guerra, o que merece um esforço adicional para homenagear os antigos combatentes, plantando as árvores em falta.
A APAP associa-se à 2ª cerimónia de plantação de árvores, sendo o Parque Eduardo VII um dos espaços verdes que está a ser considerado.
Assim, gostaríamos de juntar um grupo de cidadãos para esta cerimónia, que idealmente deveria acontecer até ao final de Março/Abril.
Aos interessados em participar, solicitamos que nos informem até 15 de Fevereiro ([email protected]).
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PROMOÇÃO DE ESPÉCIES AUTÓCTONES
A Assembleia Municipal de Lisboa, na sua sessão realizada no dia 21 de Novembro de 2017, deliberou e aprovou o documento que abaixo se indica, disponível no sitio da AML.
Teor da Deliberação:
A Assembleia deliberou (Recomendar à Câmara que):
“1. Na implementação de novos espaços verdes na cidade, ou mesmo nos já existentes, assim como no Parque Florestal de Monsanto, seja dada prioridade à plantação de espécies autóctones, mais resilientes e com melhor adaptação a condições adversas.
2. Seja fomentada a produção de espécies autóctones nos viveiros municipais.
Mais deliberou ainda:
3. Saudar o Dia da Floresta Autóctone.
4. Enviar a presente deliberação à Associação Lisboa Verde, à Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas, à Liga dos Amigos do Jardim Botânico de Lisboa e às Associações de Defesa do Ambiente.”
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PARQUE URBANO DA PRAÇA DE ESPANHA
Teve lugar no dia 14 de Dezembro a conferência inaugural da exposição dos projectos finalistas do concurso para o Parque Urbano da Praça de Espanha, com a participação de um número considerável de Arquitectos Paisagistas:
MACHADO + BRAGA MACEDO
SÉRGIO SILVA GODINHO
VENTURA TRINDADE + BALDIOS
MACHADO COSTA / MURER / FERREIRA NETO + PAULA SIMÕES / CATARINA PATRÃO
LUÍS GUEDES DE CARVALHO / ATELIER DO BECO DA BELA VISTA
JOSÉ VELUDO / NPK + ATELIER RUA
CEREGEIRO
JOSÉ ADRIÃO
TPF PLANEGE CENOR
A conferência foi moderada pela Professora Doutora Arquitecta Paisagista Graça Saraiva, presidente do júri do concurso.
A exposição estará patente na Galeria de Exposições Temporárias da Fundação Calouste Gulbenkian até dia 29 de Janeiro 2018.
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EXHIBITION 'LANDSCAPE ARCHITECTURE AS A COMMON GROUND'
The IFLA EU Exhibition project will provide an information database of architectural and landscape space that we wish to recommend.
The exhibition has two main tasks. The first is raising awareness about real multifaceted role of landscape architecture treated as the planning and design method that cooperate with landscape and is conscious of the processes taking place there. The proposed title of the exhibition: Landscape Architecture as a common ground turns the attention towards the proper understanding of this specialisation.
The second task is related to the visibility of IFLA EU. The exhibition will provide us with primary sources and projects which identify our organisation as a representative of the professional world of landscape architecture. It will ensure that this field of science, design and education has a real impact on the quality of our environment. It will allow us to be more present in social media in an attractive and ‘eye-catching way’ and will allow us to reach contemporary consumer more easily.
I hope you will take up this ambitious challenge and we will be able to fill the whole map of Europe with excellent projects that demonstrate best-practices for others to follow.
The deadline for receiving the selected projects from each country is end of March. Organisational and technical details are attached for your information and attention. Please see below the link to Dropbox for materials to be uploaded
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EUROPEAN STRATEGY ON ADAPTATION TO CLIMATE CHANGE
You are invited to contribute to the evaluation of the EU’s Strategy on adaptation to climate change by responding to an open public consultation about the interim results of the ongoing evaluation. The consultation was launched on 8 December by the European Commission and will remain open until 1 March 2018. I am kindly asking you to complete the questionnaire as you, the landscape architects are well placed as a profession to solve many of the issues.
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LANDSCAPE ARCHITECTURE: TOWARDS SUSTAINABLE URBAN ENVIRONMENTS
You are invited to participate in the 11th annual landscape architecture conference in St.-Petersburg. This year's topic is "Landscape Architecture: Towards sustainable urban environments".
Time and Place: 6-7 June 2018, St. Petersburg
Abstract acceptance deadline: 20 February 2018
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55TH IFLA WORLD CONGRESS 2018
Held in conjunction with Singapore Garden Festival 2018 which will take place on 21 – 29 July 2018, National Parks Board is the Organising Partner of IFLA World Congress 2018.
IFLA 2018 will be held in Singapore, the ‘City in a Garden’, which is also recognised as a Biophilic City. This vision reinforces the importance of landscape architecture, in partnership with other disciplines, in the continuous shaping of our living environment.
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IFLA AAPME Awards 2018 – Resilience by Design
This is an inaugural award initiated by the IFLA Africa, Asia Pacific and Middle East (AAPME) regions. Organised by the IFLA Asia Pacific region and Co-Chaired by the three IFLA regional presidents, it is an international award for landscape design and planning recognition that is open to all IFLA regions and practitioners around the world for projects within the Africa, Asia Pacific and Middle East regions. The Award offers unlimited submissions and free registration to all.It is the first ever cross-regional collaborative platform created to showcase single and multidisciplinary projects grounded in the landscape, with the intention of building resilience in our urban and natural systems. The Award is also a call for examples of climate change adaptation, responsible practice and the pursuit of joint efforts to address issues of resilience building, illustrated with actual case studies.
Resilience is a goal. Building resilience is a continual process. There are many different areas of focus and challenge within resilience which are reflected in the award categories. Some of these categories also aim to focus on the intricate facets and outcomes that landscape architects have to support, protect and strengthen during the process of building resilience in our cities and our environments.
All projects MUST be based in Africa, or the Asia-Pacific and Middle East regions as defined by IFLA’s organisational structure.
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LEITURAS, INSPIRAÇÃO E AUDIOVISUAL
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RELATÓRIO DO ESTADO DO AMBIENTE 2017
A 30º edição de 2017, disponível para consulta no Portal do Estado do Ambiente apresenta o enquadramento socioeconómico nacional, seguindo-se a atualização dos cenários macroeconómicos, dois cenários contrastados (Alto e Baixo) de possível evolução da economia portuguesa no horizonte 2050, bem como de dois cenários internacionais (Alto e Baixo) para o PIB mundial e para o PIB da União Europeia. Os capítulos seguintes apresentam 41 fichas temáticas de indicadores, organizadas em oito domínios ambientais: Economia e Ambiente, Energia e Clima, Transportes, Ar e Ruído, Água, Solo e Biodiversidade, Resíduos e Riscos Ambientais.
O Relatório contém ainda 8 infografias, uma para cada domínio ambiental, que resumem os valores-chave da evolução dos indicadores analisados. O documento apresenta também a atualização dos cenários macroeconómicos de possível evolução da economia portuguesa no horizonte 2050.
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Ian Potter Children’s WILD PLAY Garden in Sydney’s Centennial Parklands
The Ian Potter Children’s WILD PLAY Garden by ASPECT Studios was officially opened in October 2017. Located within Centennial Parklands Learning Centre, WILD PLAY is designed as a learning experience for kids of all abilities aged 2-12. Its botanical adventure covers 6,500 square metres (approx. 70,000 square feet) with tracks and trails winding through densely planted mounds of shrubs and trees, with existing fig trees incorporated for seating and shade.
This is one of ASPECT Studio’s most densely vegetated landscapes to date, with over 12,700 trees, shrubs, succulents, grasses and ground covers planted, to mature into unique plant communities that define the different play spaces. Of the 22 trees and 57 plant species used, in what Coles calls a “weird and wonderful palette”, more than half are native to Australia, most of which are endemic to Sydney.
WILD PLAY lets kids adventure through an artesian water basin of creek beds and fountains, tunnel their way through thick bamboo, navigate a balancing course in the form of an ‘eel’, snaking its way around fig trees, or cross a swing bridge and test their mettle climbing a treehouse.
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Entrevista com a Arquitecta Paisagista Nádia Shilling no Criar.pt, Dezembro 2017.
Depois de várias vezes premiado e incluído em publicações internacionais de referência, o projeto dos Passadiços da Foz do Arelho volta a merecer destaque, desta vez na televisão.
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