NEWSLETTER | MAIO | JUNHO 18
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Caros Colegas, Caros Amigos,
 
Estamos cada vez mais próximos. 
Conseguimos/conseguiram - em quase tempo record - as mais de 4.000 assinaturas necessárias para levarmos o assunto da Ordem a discussão parlamentar. 
Quero agradecer, pessoal e profissionalmente, a cada um de vós, o esforço e empenho; sei que, para muitos, a divulgação da petição e a recolha de assinaturas se tornou um assunto, primeiro de brio e depois de orgulho, que muito é merecido. Em nome da Arquitectura-paisagista, um enorme obrigado e parabéns!
O que estamos a fazer agora? Rever as 4.000 assinaturas para assegurar que estão válidas, submeter a petição à Assembleia da República (AR), contactar os grupos parlamentares, preparar documentos de apoio ao tema, procurar apoios e adeptos nas outras Ordens Profissionais.
O objectivo é que, no início do pós-férias, 
o nosso processo esteja na AR e em todos os grupos parlamentares, para que possa ser feito um agendamento atempado da discussão prévia e depois em Plenário. 
Entretanto, desenham-se vários figurinos para os tempos futuros, nomeadamente o de uma possível Ordem conjunta entre Arquitectos-paisagistas e Arquitectos, profissão com a qual muitos de nós tem a proverbial relação de “amor-ódio”. O próximo Congresso dos Arquitectos, em finais de Outubro, será certamente uma oportunidade para discutir este tema.  E face à importância do assunto, também nós Arquitectos-paisagistas, teremos de nos reunir para debater este assunto, entre nós.
Por outro lado avança a grande ritmo o projecto documental “Tudo é Paisagem - Registo da Arquitectura Paisagista em Portugal”, da autoria do colega Duarte Natário. Quando pronto, teremos certamente muito mais orgulho no reconhecimento de Mestres, Colegas, Projectos e Obras e no incrível contributo da Arquitectura-paisagista para o país, para a sua sustentabilidade, democracia, desenvolvimento e identidade, afirmando a importância da nossa profissão e a capacidade de sermos indispensáveis!
Deixo-vos por ora, com um forte abraço de Boas Férias (para quem for o caso) do,
Jorge Cancela

p.s. A APAP estará encerrada para férias de 16 a 31 de Agosto.
DESTAQUES
BATER NA MADEIRA
No dia seguinte aos incêndios do Verão de 2017, foi encomendado pelo governo um estudo (Relatório técnico independente), que se tornou o documento orientador das políticas oficiais no rescaldo do incêndio de Junho. O relatório não teve tempo de se avaliar em si mesmo uma vez que as ocorrências do mês de Outubro vieram deitar por terra qualquer dúvida sobre os sistemas de prevenção / combate e questionar o status quo institucional relacionado com políticas de planeamento e gestão do território e respectiva aplicação legislativa.
 Consequentemente, o segundo relatório de  Março de 2018, reviu todo o contexto, pôs o dedo na ferida em alguns aspectos, chegando a apontar contradições entre a realidade e legislação recente, como as faixas de gestão de combustíveis, a incapacidade de assimilação do conhecimento em políticas objectivas ou as deficientes coberturas dos apoios financeiros. 
Do nosso ponto de vista é natural que surjam contradições e desencontros, embora se trate de um documento de cariz científico, realizado por técnicos especialistas, o relatório reflecte no entanto, em toda a sua extensão, uma compreensão sectorial do território, assente exclusivamente na análise e debate sobre a floresta, numa visão funcionalista fechada, ou numa muito reduzida capacidade de entendimento dos factores ecológicos, culturais e sócio-economicos analisados num plano único.
Mais grave ainda, e aqui falamos da incapacidade política perante um sério problema de estado, de aproveitar um momento de extrema sensibilidade da população e da enorme mobilização da sociedade em geral, e numa oportunidade histórica se inverter o processo de secundarização da paisagem através de um debate profundo e progressivo procurar uma nova cultura do território, promovendo uma consciência colectiva sistémica. Nesta caso falamos de uma comunicação aberta entre a biodiversidade, o património natural, a água, o solo, a floresta, o equilíbrio e preservação dos ecossistemas e do desenvolvimento integrado das comunidades humanas e da governança do território.
Esta discussão também poderia ser estabelecida numa perspectiva aberta e progressiva, com os vários stakeholders regionais (produtores florestais, agricultores, saúde, universidades, área do conhecimento, pequenas e médias empresas, start-ups, inovadores sociais, governo, parceiros sociais), num mesmo plano e num trabalho co-creactivo sobre a prática da governança rural e urbana, considerando sempre que os recursos de cada território serão implementados de acordo com as suas características.
A APAP, para além das acções internas de sensibilização e debate, relacionadas com os incêndios rurais, assumiu-se desde a primeira hora, juntos dos orgãos políticos, como parceira nas acções de recuperação das áreas atingidas e no estabelecimentos de medidas de ordenamento e salvaguarda nas aldeias dentro das zonas de risco.
E porque nem tudo são lágrimas, terminou a discussão pública para a proposta de alteração do PNPOT, incidindo especialmente num novo Programa de Ação a 10 anos e num novo regime de gestão, acompanhamento e monitorização. O documento constitui uma orientação para as políticas sectoriais e para os planos e programas de âmbito nacional, regional e local, em articulação com os programas de investimentos estruturais
Entretanto, pelo sim pelo não, vamos cruzar os dedos, bater na madeira, e encomendarmo-nos a S. Pedro, para que este Verão seja ameno e tranquilo.
João Ceregeiro, Vice-Presidente da Direcção
LISBOA, CAPITAL VERDE EUROPEIA 2020.
CARTA ABERTA APAP

Exmº Senhor Presidente Dr. Fernando Medina,
Exmº Senhor Vereador Dr. José Sá Fernandes,
Exmº Senhor Vereador Arq. Manuel Salgado,
 
A Associação Portuguesa dos Arquitetos Paisagistas (APAP) vem felicitar a Câmara Municipal de Lisboa pela atribuição do prémio Capital Verde Europeia 2020, recentemente concedido pelo Comissário Europeu para o Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas, Karmenu Vella.
Este é, seguramente, não só o reconhecimento do trabalho por Vós desenvolvido ao longo dos últimos anos no âmbito da mobilidade urbana sustentável, da conectividade ecológica e do crescimento verde, com vista à adaptação às alterações climáticas e à promoção da qualidade da paisagem urbana, como também uma forma de integrar Lisboa no portfólio das cidades europeias merecedoras desde título.
Entendemos que o papel desempenhado por inúmeros Arquitectos Paisagistas ao longo das últimas décadas, em termos de projecto, coordenação de obras, de investigação, de intervenção cívica e política, terá contribuído para  alcançar esta meta. Estamos certos que a nossa atuação profissional poderá continuar a contribuir para o sucesso com que Lisboa honrará o título de Capital Verde Europeia em 2020. 
Como tal, a APAP disponibiliza-se para  colaborar e cooperar com a Câmara Municipal de Lisboa nesta iniciativa e faz votos do maior sucesso.
 
Com saudações paisagistas e os nossos melhores cumprimentos,
 
A Direcção da APAP
TUDO É PAISAGEM - REGISTO DA ARQUITECTURA PAISAGISTA EM PORTUGAL.

A Arquitectura Paisagista, como prática profissional diferenciada, conta no contexto internacional, com pouco mais de 150 anos de existência, embora seja reduzido o seu reconhecimento pelo comum dos cidadãos, não sendo clara a noção acerca do que é um Arquitecto Paisagista e quais as especificidades da sua intervenção.
O projecto Tudo é Paisagem, pretende divulgar a profissão ao público em geral, através do registo da Arquitectura Paisagista, desde o início da formação académica em Portugal até à atualidade, e contribuir para a clarificação destas noções, relevando o papel da profissão na sustentabilidade a diferentes escalas, do projeto ao ordenamento do território, na garantia de uma melhor qualidade de vida.
Através de 3 produtos, que se complementam numa estratégia alargada de comunicação para o grande público, o projecto Tudo é Paisagem, assume-se como uma síntese da Arquitectura Paisagista em Portugal, ao longo de quase cinco décadas, onde se inclui um documentário, com base em entrevistas a profissionais e no registo das suas diversas formas de atuação, um livro biográfico e um repositório online.
Tudo é Paisagem arrancou no início de Julho, conta com o apoio da APAP e outras entidades públicas e privadas, nomeadamente Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Serra Henriques e Câmaras Municipais,  e tem pré-estreia programada para o final do ano. É uma busca pelas origens, projectos e histórias que marcaram a profissão, através de encontros, fotografias e memórias, numa tentativa de desvendar o legado da profissão no nosso país.
Duarte Natário, Arquitecto Paisagista, autor do projecto. 
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FAZER CHEGAR A POLÍTICA NACIONAL DE ARQUITECTURA E PAISAGEM ÀS ESCOLAS
A cultura de território e de paisagem tem que começar na escola. Neste pressuposto, a APAP, como membro da Comissão de Acompanhamento da PNAP, integrou o grupo de entidades que viram aprovado o projecto submetido às Academias do Conhecimento da Fundação Calouste Gulbenkian. Através de metodologias inovadoras, o projecto pretende o desenvolvimento de competências de jovens, entre os 13 e os 18 anos, para o entendimento do ordenamento do território, da identidade cultural e da qualidade da paisagem como aspectos essenciais da qualidade de vida.  
São parceiros deste projecto as demais entidades da Comissão de Acompanhamento da PNAP (Direção Geral do Território, Direção Geral do Património Cultural e Ordem dos Arquitectos), bem como as Associações de Professores de Geografia e de Educação Visual. 
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'ENCONTRE UM ARQUITECTO PAISAGISTA'

Se é sócio da APAP e ainda não fez o Registo na Plataforma “Encontre um Arquitecto Paisagista", não deixe de o fazer.

É cada vez maior o número de empresas que solicita à APAP indicação de um Arquitecto Paisagista para a prestação de serviços numa determinada região do país ou do mundo. O registo nesta plataforma permite ampliar as oportunidades de trabalho. 

Esteja onde estiver a exercer a sua atividade profissional, é fácil e rápido.

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AGENDA 

PATRIMÓNIO E PAISAGEM - Gestão, Análise, Projeto Unidade de Formação InovPed

A Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), no âmbito do Programa de “Unidade Curricular InovPed”, lança no 1.º Semestre de 2018/2019 a unidade curricular ‘Património e Paisagem. Gestão, Análise e Projeto’. As candidaturas, abertas a todos os estudantes inscritos na Universidade do Porto, antigos estudantes e públcio em geral, decorrem entre 2 e 31 de Julho de 2018.
Esta nova Unidade de Formação InovPed vai ter a duração de três horas quinzenais, de 19 de Setembro a 5 de Dezembro de 2018, às Quartas-feiras, 14h00 - 17h00. As aulas vão decorrer na FAUP.
A formação destina-se a estudantes da U. Porto de diferentes áreas disciplinares (Arquitectura, História de Arte, Arquitectura Paisagista, Engenharias, e áreas afins), incluindo estudantes de mobilidade. A formação é creditável como unidade curricular de opção U. Porto (MIARQ ou 2º ciclo), unidade curricular singular (suplemento ao diploma) ou unidade de formação contínua/curso livre (3 ECTS).
A unidade curricular ‘Património e Paisagem. Gestão, Análise e Projeto’ vai ser orientada pelos Professores Teresa Cunha Ferreira (FAUP), coordenadora da formação, Teresa Portela Marques (FCUP), Maria Leonor Botelho (FLUP) e Xavier das Neves Romão (FEUP).

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JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO - PARTILHAR MEMÓRIAS 

Terão lugar nos dias 28, 29 e 30 de setembro as Jornadas Europeias do Património 2018, este ano subordinadas ao tema Partilhar Memórias.
Reavivar continuamente a memória é fundamental para que o passado não seja esquecido, pois capacita-nos a atualizar impressões ou informações, fazendo com que a história se eternize na nossa consciência e se transmita de geração em geração. Partilhá-la entre as diferentes gerações, diferentes comunidades e diferentes países contribui para a construção de um mundo mais esclarecido, mais tolerante e melhor. 
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CONFERÊNCIA PATRIMÓNIO CULTURAL DESAFIOS XXI 

A Conferência Património Cultural Desafios XXI terá lugar nos dias 25 e 26 de outubro, em Lisboa. Este encontro constitui um ponto alto das atividades realizadas no âmbito do Ano Europeu do Património Cultural em Portugal, sendo organizado pela Direção-Geral do Património Cultural em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian. O tema da Conferência dá voz a um conjunto de desafios que o Património Cultural enfrenta nas sociedades contemporâneas, na relação com a memória e o conhecimento, a mudança social, a sustentabilidade, a gestão e a projeção do futuro. No quadro da atual complexidade do contexto económico e social, da globalização e de novos paradigmas emergentes, a Conferência pretende abordar as questões mais relevantes e pertinentes que se colocam ao Património Cultural e apontar possíveis pistas de desenvolvimento, cruzando os domínios da Cultura, da Sociedade, da Educação, da Economia e do Território. A Conferência tem presentes os mais recentes documentos emanados do Conselho da Europa, da Comissão Europeia e da UNESCO, apresentando reflexões atualizadas, a par da difusão de boas práticas nacionais e internacionais.
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13ª EDIÇÃO DO PRÉMIO JOVEM ARQUITECTO PAISAGISTA

No passado dia 27 de junho, realizou-se a cerimónia de entrega da 13ª edição do Prémio Vibeiras/About Media Jovem Arquitecto Paisagista. Este evento decorreu no Instituto Superior de Agronomia (ISA) da Universidade de Lisboa. A sessão de entrega de prémios contou com a presença de vários oradores, que abordaram a indispensabilidade e a importância da profissão no país e no mundo. Entre os quais, esteve presente na cerimónia o Arquiteto Paisagista e Presidente da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas (APAP) Jorge Cancela e Duarte da Mata, da Câmara Municipal de Lisboa, que expôs alguns dos desafios e oportunidades da área.
O projeto vencedor foi o Vale das Quintas da Laje, Oeiras, para um Parque Urbano na zona. O trabalho vencedor pertenceu a um grupo de estudantes do ISA: Peter Lipták, André Peralta, João Pedro Carvalho, Magdalena Barczak e Vera Freire.

OBSERVATÓRIO DE PAISAGEM DA CHARNECA RIBATEJANA

Graça Saraiva, Arquitecta Paisagista, proprietária do Casal do Gavião do Meio, na localidade de Gaviãozinho, concelho da Chamusca, criou recentemente o Observatório de Paisagem dedicado à interpretação da paisagem da Charneca ribatejana.O Observatório contou recentemente com uma visita de estudo de alunos do Curso de Mestrado em Geografia, da Universidade de Ghen, Bélgica, em colaboração com o Instituto Superior Técnico, o que revela poder ser um recurso para a informação e sensibilização sobre a paisagem cultural para diversos tipos de público.

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NOTÍCIAS INTERNACIONAIS
PROJECTO PORTUGUÊS PREMIADO PELA IFLA ÁFRICA, ÁSIA, PACÍFICO E MÉDIO ORIENTE
A APAP felicita a LandPlan pela recente atribuição do prémio “ Award of Excellence”  na categoria de “Social and Community Health” ao projecto de Requalificação da Baía de Luanda.
Trata-se da primeira edição de um prémio promovido pela IFLA Africa, Asia, Pacifico e Médio Oriente, entregue no passado dia 19 de Julho  no Congresso Mundial da IFLA, em Singapura.
Parabéns a toda a equipa por mais esta afirmação da Arquitectura Paisagista Portuguesa internacionalmente!
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BERLIN CALL TO ACTION
CULTURAL HERITAGE FOR THE FUTURE  OF EUROPE

We invite all those who care for Europe’s past, present and future to sign, support and widely share this Berlin Call to Action.
THE BERLIN CALL TO ACTION “CULTURAL HERITAGE  FOR THE FUTURE OF EUROPE”
DER BERLINER APPELL „KULTURERBE IST DIE ZUKUNFT EUROPAS” (German Language)

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LA PREMIÈRE BIENNAL D'ARCHITECTURE ET DE PAYSAGE, FRANCE
 

La Région Île-de-France va organiser à Versailles, du 3 mai au 13 juillet 2019, la première Biennale d’architecture et de paysage. Au programme: expertises, bonnes pratiques, réflexions et animations autour de « L’Homme, la nature et la ville »
 

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LEITURAS, INSPIRAÇÃO E AUDIOVISUAL

THE GRANITE GARDEN: URBAN NATURE AND HUMAN DESIGN  (1984)

Em homenagem à Professora Anne Winston Spirn, personalidade ' Sir Sir Geoffrey Jellicoe 2018.

LANDSCAPE ARCHITECTS TAKING THE LEAD 

Over the past decade, we have seen landscape architects moving out of shadows and increasingly leading projects from residential developments, placemaking, urban design and climate change initiatives including Resilient by Design projects or reimagining a city precinct or leading a conservation and tourism plan. The profession of landscape architecture has increased in profile and also influence in designing cities and places.

Mark Jensen of  Jensen Architects was quoted in Architecture Record “Getting involved in projects at the earliest planning stages is a critical step. It used to be that landscape architects got hired last on a project, and now they’re often hired first because we’re paying more attention to how buildings and land use must work together,”. Jensens statement is one of a recent indicators from architects and other allied professionals that show recognition that landscape architects are taking the lead on projects. Another was the recent “Repair” exhibition by Australian Institute of Architects’ at the 2018 Venice Architecture Biennale although contentious for its curatorial statement it showed an understanding that “It requires a coming together across disciplinary boundaries and a widening of the architectural knowledge base to a front end detailed understanding of a site across multiple scales; where the very small scale action has a role in the large scale, and a facilitation of repair of the environment through the many decisions we make.”and that landscape architects are key at widening that knowledge of nature and the built environment.

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LINKING TERRITORIES 
Rurality, Landscape and Urban borders

By Antonella Bruzzese, Annerita Lapenna (2017)

Rural areas close to the urban fabric no longer serve their adjacent towns as they once did when the link between town and the surrounding countryside was fully intertwined and they were economically interdependent and, in a sense, symbiotic. For decades, the relation between the production of food and energy and their consumption at the base of the economy has completely changed, alongside the balance between landscape and built environment. Many contemporary projects are still the result of a traditional application of the principles of division and segmentation of the inhabited area, although a change in this attitude is in progress in many elds of our increasingly interconnected daily life. We need to imagine new connections and links: temporal-space links, territorial and economic links. Temporal-space links are concerned with the creation of new links between urban and rural milieus as a means to regenerate places in space and time, as effective sustainable urban projects do, whenever they are able to tackle critical situations and to reimagine territories to create new value. Furthermore, urban agriculture must be a way to rethink and recycle the potentials of urban transformation.

Bruzzese A., Lapenna A., 2017. LINKING TERRITORIES. Rurality, Landscape and Urban borders, Planum Publisher, Roma-Milano | ISBN 9788899237103   

ISSUU
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Copyright © 2017 APAP - Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas

Calçada Marquês de Abrantes nº 45, 2º Dto 1200-718 Lisboa | +351 213 950 025 | +351 914 463 670 | [email protected]

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