A fim de dar cumprimento ao Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) agradecemos que todos os membros e associados preencham e assinem o Formulário de Consentimento RGPDP e enviem por email para [email protected].

COMUNICADO APAP/OA

A pandemia provocada pelo vírus Covid 19 levou à declaração de Estado de Emergência (Decreto nº 2-A/2020, de 20 de março), sendo neste momento provável que se estenda para além de 15 dias.

Neste período inicial e seguindo a evolução que se venha a verificar, os Arquitectos e Arquitectos Paisagistas colocam a sua disponibilidade à consideração do Governo de Portugal, para todas as situações em que a nossa colaboração seja necessária, tendo sempre presente que o mais importante é salvar o máximo de vidas e reduzir a escalada da pandemia, mantendo o número de contaminados dentro dos limites suportáveis pelo Serviço Nacional de Saúde.

Perante esta situação excecional, o Governo lançou um pacote de medidas, no contexto da saúde pública, para controlar a propagação da doença, além do apoio ao rendimento e da proteção do emprego.

As medidas económicas e sociais já definidas procuram minimizar as perdas que estão a sentir os trabalhadores e as empresas, decorrentes da paragem ou redução drástica de muitas atividades.

Os Arquitectos e Arquitectos Paisagistas estão a reagir a este período, mantendo-se em teletrabalho nos seus escritórios, mas sentem já os efeitos de uma crise no sector da construção e na organização do território, em consequência do cancelamento de muitos projetos, contratos e obras.

Neste sentido, a Ordem dos Arquitectos (OA) e a Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas (APAP) são parceiros fundamentais para um plano de desenvolvimento que se propõe mais sustentável e com melhores práticas, permitindo superar as dificuldades que o sector está a enfrentar.

Serão particularmente necessárias medidas de investimento, qualificação e estímulo ao emprego, não só do Governo e da Administração Central, mas também da Administração Local, para a simplificação administrativa de procedimentos, o reforço de competências técnicas e a confiança dos investidores privados.

De igual modo, será necessário promover a contratação pública de escala alargada, e em modos distintos do que tem sido por vezes realizada, com vista a minimizar os impactos associados à previsível retração do investimento privado.

Tal como anunciado para diversas áreas de atividade, o Governo e a Administração Local têm hoje meios ao seu dispor para apoiar os sectores da Arquitectura e da Paisagem, podendo contar com a nossa participação nesses procedimentos.

Este programa de ação tem enquadramento na implementação da Política Nacional de Arquitectura e Paisagem (Resolução do Conselho de Ministros 45/2015), nas suas três tipologias de propostas: estratégicas e de coordenação, legislativas e de regulação e de informação, sensibilização e educação.

A OA e a APAP contam com a participação dos seus membros na preparação deste plano, que devemos iniciar desde já, e estão disponíveis para colaborar com o Governo, as Direções Gerais do Território e do Património Cultural e as Autarquias, visando a recuperação da economia e o seu desenvolvimento.

Os Arquitetos e Arquitetos Paisagistas são profissionais particularmente motivados e capacitados para apoiar a sociedade e a sua administração no desenho e ocupação do habitat humano, de forma a assegurar a saúde das pessoas e dos ecossistemas de que todos dependemos.

Os nossos membros estão por isso certos da sua presença em mais este desafio de planeamento e projeto, agora e sempre.

 

Lisboa, 23 de março de 2020,

CONSELHOS PARA UM TELETRABALHO SAUDÁVEL

Caro/a colega,

O nosso cenário mudou, ainda que temporariamente, e muitos dos nossos costumes de organização, também. Temos de ser pacientes e dar-nos espaço para nos adaptarmos a esta nova situação, tanto nas nossas vidas como no nosso trabalho.

O mais importante é pensar que o escritório é onde está a sua equipa. A capacidade de trabalhar, de gerir, de resolver, de seguir em frente não é algo que esteja ligado a um determinado espaço físico, mas às pessoas, ao conhecimento, à experiência, ao talento. E isso vai com cada um de nós.

Estamos preocupados com a sua saúde e bem-estar e queremos ajudá-lo a criar ambientes e rotinas de trabalho saudáveis. Queremos que trabalhe, sim, mas também que mantenha em boa forma a sua conciliação!

Para isso, propomos que, na medida do possível, ponha em prática estas sugestões para um teletrabalho saudável:

• Quando pensamos em alguém que trabalha em casa, talvez o imaginemos no sofá, a ver televisão, com o portátil no colo e algo para petiscar. Errado! Crie um espaço de trabalho confortável e adequado, e deixe o sofá e a cama para descansar.

• Cuide da sua aparência e atitude. Não é que seja errado estar mais confortável e com roupas de casa, e é verdade que ninguém o vai julgar pelo seu vestuário, mas não é um disparate que, antes de se sentar para trabalhar, se tire o pijama e tome um banho!

• Planeie o seu dia. A virtude do teletrabalho é a sua flexibilidade. Não há um padrão fixo, mas o ideal é estudar e planear períodos de tempo, definindo as horas em que vai precisar de mais calma e menos distracções para tarefas que requerem concentração, os momentos mais produtivos e como tudo se adapta às necessidades específicas da sua empresa.

• Seja como for, trabalhe oito horas e reserve tempo para dedicar à sua família, para actividades de lazer, exercício e descanso. Muitos estudos mostram que se trabalha mais quando se está em casa. Ao estarmos ligados permanente, poderíamos estar constantemente a trabalhar. Com o teletrabalho este efeito é acrescido. Com o escritório tão acessível, logo aí no fundo do corredor, é muito fácil voltar a sentar-se em frente ao computador ao primeiro imprevisto ou problema. Por isso, recomendamos que estabeleça e cumpra um horário fixo de trabalho, com início e fim bem definidos.

• Leve a sério os períodos de descanso, faça uma pausa para relaxar os olhos, esticar as pernas, tomar um café ou beber água. Aproveite qualquer um deles para apanhar um pouco de luz natural, ar fresco e, se possível, uns raios de sol, para elevar os níveis da vitamina D no seu corpo.

• A tentação de “só terminar aquela tarefa” é real. Priorize tarefas e reuniões, seja realista e não se sobrecarregue; Não tem de fazer tudo num dia!!

• Mantenha-se ligad@ aos colegas e amig@s. Agora, mais do que nunca, são uma equipa!! Todos temos necessidade de proximidade, de conversa, de um ouvido amigo, de saber que estamos bem e que temos com quem contar nos momentos mais delicados.
Estabeleça um trabalho sistemático e interligado com os seus colegas. Talvez um sistema de breves reuniões diárias possa ajudar a resolver pequenas questões, a esclarecer dúvidas, e também a aproximar a equipa ao seu lugar de trabalho e a mostrar interesse pelo seu bem-estar pessoal e familiar.

• O teletrabalho não significa estar sempre disponível. É aconselhável definir e comunicar aos seus colegas quando está, e quando não está, a trabalhar.

• Aproveite que está em casa para preparar uma refeição rica e saudável. Deixe de lado o tupperware por uns dias e coma saudável. Não só porque falta pouco para voltar a usar o fato de banho, também pela sua saúde!
Reserve tempo para comer, longe do ecrã do computador! Partilhe esse tempo com os seus mais querido ou assista ao seu filme ou série favorito. Mas não trabalhe enquanto come!

• Faça algum exercício. Estar fechado é difícil, e torna-se necessário definir pausas durante o trabalho e respeitá-las. O exercício físico é altamente recomendado e há muitas aulas online de pilates, zumba, yoga.... Experimente!
E para aqueles que não têm tempo ou têm crianças, idosos ou doentes a cargo, apenas 10 minutos de alongamento na sala, fazem maravilhas!
• Dedique tempo para brincar com os seus filhos, ler um livro, ou praticar o seu passatempo favorito. O seu corpo e a sua mente vão agradecer. Nem tudo é trabalho.

• Aproveite o tempo também para formação. Lembra-se daquilo que sempre quis aprender a fazer mas que nunca teve tempo? Talvez seja hora de começar! Investigue, leia, seja curioso e não se sinta culpado. Aprender também é trabalho!

• Neste momento, é muito importante seguir ao extremo as medidas de higiene e limpeza da casa. O cheiro da lixívia já foi incorporado na nossa rotina olfactiva diária, é certo, mas também não precisamos de tirar o lustre à prata! Cuide da casa sem se sobrecarregar. Se convive com alguém, divida as tarefas domésticas. Trabalho de equipa!

• A experiência diz-nos que, devido à desregulamentação de horários gerada pelo teletrabalho, acabam por se desenvolver perturbações ao sono e alterações aos nossos biorritmos em geral.
Para tentar evitar estes efeitos negativos para a saúde, desligue-se do trabalho um tempo antes de ir dormir. Essa é a hora de relaxar para garantir um bom descanso.

• Seja flexível e paciente consigo mesmo. Quando necessário, adapte-se a pequenas alterações que surjam ao seu plano e mantenha a calma.

• Se partilha a casa com crianças ou outras pessoas, esteja atento às suas necessidades. Nestes momentos é particularmente importante ouvir, ter empatia, gerir as emoções, e acima de tudo, a proximidade e a humanidade.

Cuide-se muito e bom teletrabalho!

SEMINÁRIO H.MENEZES RISK VISION
Seminário em Lisboa, adiado para Setembro!

 

As Áreas de Segurança, Pavimentos e Superfícies de Amortecimento de Impacto (SAI) em Espaços de Jogo e Recreio (EJR) vão estar em debate, no auditório do Alto dos Moinhos (Metropolitano de Lisboa), com sessões plenárias e workshops temáticos.

Público-alvo:
Este evento tem interesse para quem fornece, faz projecto, gere, instala e faz manutenção de espaços de jogo e recreio, parques de fitness e streetworkout, espaços de desporto recreativo e outros espaços destinados a actividades de lazer para crianças e jovens.

Enquadramento:
No final de 2018 e em 2019 entraram em vigor novas normas Europeias, aplicáveis no âmbito do Decreto-Lei nº 203/2015, de 17/9, que vieram introduzir alterações nas exigências para as SAI, inclusivamente nas exigências para os fabricantes e nos procedimentos de inspecção, com implicações na fase de concepção do projecto e  na manutenção; está também prevista para 2020 a publicação e entrada em vigor da norma EN1176-7 (Funcionamento, instalação, inspecção e manutenção de EJR).
Por outro lado, existem polémicas sobre as melhores opções na escolha de materiais, não apenas por questões de inclusão e segurança mas também em termos de sustentabilidade e de toxicidade para os utilizadores e para o ambiente.

Tópicos em debate:

• Função das áreas de impacto e superfícies de amortecimento na gestão do risco de lesões por quedas ou saltos intencionais
• As alterações nas novas normas sobre áreas de impacto e SAI’s (série EN1176-1:2017 e EN1177:2018)
  • O novo conceito para SAI na EN1176-1: nível adequado de amortecimento de impacto
  • Os novos procedimentos de inspecção e o novo método de ensaio no terreno
  • Compreender o ensaio HIC e gmax
  • Exigências para SAI’s noutras normas, tais como: Equipamentos de Fitness ao ar livre, Parkour e espaços de desporto recreativo
• As vantagens e desvantagens dos diversos materiais: inclusão vs acessibilidade; desafios na inspecção e manutenção; ambiente e sustentabilidade, entre outros fatores
• Debater e esclarecer as polémicas sobre químicos / toxicidade dos granulados derivados de pneus em fim de vida, e o seu enquadramento nas normas para EJR
• Certificação de produto, interpretação de certificados e relatórios de ensaio

Apoios:
Com o apoio institucional da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas, que terá um papel importante na divulgação do evento aos seus associados, e também da AIJU (Espanha) e Normenjeu (França), ambos comprometidos na divulgação do evento no mercado Espanhol  e Europeu em geral.

RHS CHELSEA FLOWER SHOW