Fevereiro 10, 2020

COMUNICADO

[vc_row][vc_column][vc_single_image image=”12451″ img_size=”large” alignment=”center”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]A pandemia provocada pelo vírus Covid 19 levou à declaração de Estado de Emergência (Decreto nº 2-A/2020, de 20 de março), sendo neste momento provável que se estenda para além de 15 dias.
Neste período inicial e seguindo a evolução que se venha a verificar, os Arquitectos e Arquitectos Paisagistas colocam a sua disponibilidade à consideração do Governo de Portugal, para todas as situações em que a nossa colaboração seja necessária, tendo sempre presente que o mais importante é salvar o máximo de vidas e reduzir a escalada da pandemia, mantendo o número de contaminados dentro dos limites suportáveis pelo Serviço Nacional de Saúde.
Perante esta situação excecional, o Governo lançou um pacote de medidas, no contexto da saúde pública, para controlar a propagação da doença, além do apoio ao rendimento e da proteção do emprego.
As medidas económicas e sociais já definidas procuram minimizar as perdas que estão a sentir os trabalhadores e as empresas, decorrentes da paragem ou redução drástica de muitas atividades.
Os Arquitectos e Arquitectos Paisagistas estão a reagir a este período, mantendo-se em teletrabalho nos seus escritórios, mas sentem já os efeitos de uma crise no sector da construção e na organização do território, em consequência do cancelamento de muitos projetos, contratos e obras.
Neste sentido, a Ordem dos Arquitectos (OA) e a Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas (APAP) são parceiros fundamentais para um plano de desenvolvimento que se propõe mais sustentável e com melhores práticas, permitindo superar as dificuldades que o sector está a enfrentar.
Serão particularmente necessárias medidas de investimento, qualificação e estímulo ao emprego, não só do Governo e da Administração Central, mas também da Administração Local, para a simplificação administrativa de procedimentos, o reforço de competências técnicas e a confiança dos investidores privados.
De igual modo, será necessário promover a contratação pública de escala alargada, e em modos distintos do que tem sido por vezes realizada, com vista a minimizar os impactos associados à previsível retração do investimento privado.
Tal como anunciado para diversas áreas de atividade, o Governo e a Administração Local têm hoje meios ao seu dispor para apoiar os sectores da Arquitectura e da Paisagem, podendo contar com a nossa participação nesses procedimentos.
Este programa de ação tem enquadramento na implementação da Política Nacional de Arquitectura e Paisagem (Resolução do Conselho de Ministros 45/2015), nas suas três tipologias de propostas: estratégicas e de coordenação, legislativas e de regulação e de informação, sensibilização e educação.
A OA e a APAP contam com a participação dos seus membros na preparação deste plano, que devemos iniciar desde já, e estão disponíveis para colaborar com o Governo, as Direções Gerais do Território e do Património Cultural e as Autarquias, visando a recuperação da economia e o seu desenvolvimento.
Os Arquitetos e Arquitetos Paisagistas são profissionais particularmente motivados e capacitados para apoiar a sociedade e a sua administração no desenho e ocupação do habitat humano, de forma a assegurar a saúde das pessoas e dos ecossistemas de que todos dependemos.
Os nossos membros estão por isso certos da sua presença em mais este desafio de planeamento e projeto, agora e sempre.

 

Lisboa, 23 de março de 2020,[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][button size=”smallmedium_rd_bt” use_icon=”yes” url=”https://apap.pt/plano-de-contingencia-apap/” icon=”wb-megaphone”]PLANO DE CONTINGÊNCIA APAP[/button][button size=”smallmedium_rd_bt” use_icon=”yes” url=”https://apap.pt/messagem-da-karin-helms-presidente-da-ifla-europa/” icon=”wb-megaphone”]MENSAGEM DA KARIN HELMS, PRESIDENTE DA IFLA EUROPA[/button][/vc_column][/vc_row]