• Este livro nasceu de um convite da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas ao Museu da Paisagem, a propósito da terceira edição do livro "A Árvore em Portugal", da autoria de Francisco Caldeira Cabral e Gonçalo Ribeiro Telles. Escrito originalmente em 1960, tornou-se uma ferramenta incontornável na formação de arquitectos paisagistas, biólogos, agrónomos e geógrafos em Portugal, mas também um clássico do público em geral. Figuras de referência, visionários e ambientalistas, os dois arquitectos paisagistas não apenas identificaram as árvores do território português, como souberam explicar de forma simples a complexidade do nosso património vegetal, ensinando a compreendê-lo e a respeita lo, num entendimento ecológico pioneiro.

    Num momento em que o efeito das alterações climáticas se torna cada vez mais evidente, o livro A Árvore em Portugal é da maior actualidade para mobilizar os cidadãos para a defesa e valorização do património natural e do ordenamento do território e para a importância da árvore como elemento integrador e de suporte da paisagem.

    Procuras Uma Árvore? toma esta obra como inspiração e dirige se ao público infantil para mostrar que as árvores são seres vivos extraordinários e essenciais para a vida no planeta e para dar a conhecer algumas das espécies mais comuns em Portugal.

  • Das pedras, pão é um livro sobre paisagens marginais. As paisagens e territórios mais pobres de Portugal que, durante os últimos séculos, eram o depósito de fertilidade que permitia ir produzindo o pão que mantinha as pessoas vivas. Não porque estas terras produzissem pão, bem pelo contrário, eram terras com solos de maneira geral esqueléticos, com muito baixa capacidade de produção. Eram terras percorridas por milhares de cabras e ovelhas, aqui e ali também por vacas que, numa aliança com o fogo dos pastores, permitiam ao gado recolher nutrientes acumulados nos tecidos das plantas, transportando-os para perto dos campos agrícolas, sob a forma de estrumes.

    Este livro pretende ajudar-nos a compreender os processos que estão a ocorrer num território cada vez menos pressionado pela presença humana, onde a vegetação natural tem vindo a ocupar os espaços abandonados e que só o fogo parece perturbar.

  • A genialidade do lugar de Lisboa inicia-se, na presença da água, na ocorrência das suas particulares configurações e movimentos, na terra, no rio e no mar e, sobretudo no seu comportamento e trocas entre estes campos de acção e relação. Mas a sua existência não se resume à sua expressão física e material neste território, ainda que excepcional, mas permite-nos tomar consciência de um conjunto de actores, forças e tensões, por vezes ocultas, que activam e operam nesta paisagem.

    Uma lembrança infindável subjacente à sua formação e transformação, que corporiza uma cidade construída e vivida, no seu registo telúrico, espacial e cultural, em torno da Água. O papel matricial e exclusivo da água na geração da cidade, denuncia tanto os processos de natureza topológica quanto a natureza dos processos humanos, que se alimentam entre si de forma indistinta. Enquanto sistema propulsor de léxico próprio a água, é determinante na evolução e construção, na continuidade e identidade desta paisagem. Como poderemos sintonizar e correlacionar estes conteúdos, nos seus vários tempos, no desenho da cidade futura?

    A partir de narrativas diversas e complementares neste projeto é despolotado um processo reimaginativo e reinventivo em torno da dinâmica da água e, dos espaços arquitetónicos e desempenhos que, na cidade de Lisboa, a posicionam, explicam e incorporam. Congregando Coreografias da Água de expressão e escalas não imediatas e, ficcionando a exploração do espaço a partir duma experiência pensada à escala do corpo, indiciam-se as múltiplas durações imaginadas que a habitam.

  • A genialidade do lugar de Lisboa inicia-se, na presença da água, na ocorrência das suas particulares configurações e movimentos, na terra, no rio e no mar e, sobretudo no seu comportamento e trocas entre estes campos de acção e relação. Mas a sua existência não se resume à sua expressão física e material neste território, ainda que excepcional, mas permite-nos tomar consciência de um conjunto de actores, forças e tensões, por vezes ocultas, que activam e operam nesta paisagem.

    Uma lembrança infindável subjacente à sua formação e transformação, que corporiza uma cidade construída e vivida, no seu registo telúrico, espacial e cultural, em torno da Água. O papel matricial e exclusivo da água na geração da cidade, denuncia tanto os processos de natureza topológica quanto a natureza dos processos humanos, que se alimentam entre si de forma indistinta. Enquanto sistema propulsor de léxico próprio a água, é determinante na evolução e construção, na continuidade e identidade desta paisagem. Como poderemos sintonizar e correlacionar estes conteúdos, nos seus vários tempos, no desenho da cidade futura?

    A partir de narrativas diversas e complementares neste projeto é despolotado um processo reimaginativo e reinventivo em torno da dinâmica da água e, dos espaços arquitetónicos e desempenhos que, na cidade de Lisboa, a posicionam, explicam e incorporam. Congregando Coreografias da Água de expressão e escalas não imediatas e, ficcionando a exploração do espaço a partir duma experiência pensada à escala do corpo, indiciam-se as múltiplas durações imaginadas que a habitam.

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