Queridos Colegas

A recente aprovação na AR da “Lei das Ordens” veio acrescentar entropia à regulação das profissões directamente envolvidas mas, também, das profissões que com aquelas se relacionam, nomeadamente a nossa.

Ao longo das últimas décadas (!), a APAP tem investido esforço e recursos financeiros para, junto do Governo de Portugal, da Assembleia da República, dos organismos legalmente instituídos para o reconhecimento das profissões (DGERT) e das ordens profissionais afins, encontrar uma solução para o enquadramento claro e transparente do exercício da profissão de Arquitecto Paisagista.

Como sabem, esse labor tem esbarrado na indiferença institucional, na teia burocrática e, diga-se mesmo, no desrespeito reiterado pela nossa profissão, o que é bem patente, por exemplo, nas interacções escritas com a DGERT.

Neste contexto, a aproximação à Ordem dos Arquitectos no sentido da criação de um colégio de Arquitectura Paisagista dentro de uma “Ordem dos Arquitectos e dos Arquitectos Paisagistas” tem sido uma das vias exploradas mas que nunca teve validação formal pelo órgão máximo da APAP. É essa validação (ou recusa) expressa que a Direcção procura, agora, junto da Assembleia-Geral, por forma a poder encetar novas negociações com os órgãos directivos recém-eleitos da OA.

Um mês de S. Martinho bem passado para todos,

João Ceregeiro, APAP n.º 148
Presidente da Direcção